Então… Depois de uma palestra inaugural que dei numa conferência de equity privado, um participante apareceu e disse…
“…Já te vi falar algumas vezes no passado, mas hoje senti você diferente da última vez que te encontrei era um homem arrogante, mas hoje sinto tão real e autêntico, e eu aprecio isso…”
O que mudou?
Meu tom de entrega mudou? Sim! No passado compartilhava tácticas comerciais com as quais o público podia se afastar dizendo que: “se fui eu quem projetou, tinha certeza de que aquilo funcionava”. Em vez de ser um professor de escola “faça isto ou então vai cometer erros porque este é o caminho certo”. E com isso posso estar criando sentimento de culpa / sobrecarga… Compartilho o que vi pessoalmente funcionar para mim e para cada clientes, sem ter transmitido junto uma expectativa de que eles poderiam ter feito algo também (para criar inspiração). Desviei o foco de só ensinar a “pura táctica de ir para o mercado” e deixei de compartilhar mais sobre como “tropecei no meu caminho para o sucesso”, tanto no trabalho como na família.
Tais como: sentir-me confuso na maioria dos dias sobre o que fazer, (alguém mais tem adolescentes que passam por merdas sérias, ou pensam em como evoluir no seu negócio de uma forma mais alinhada com os seus valores?).
Ao desbravar novos caminhos, confusão e incerteza são sentimentos naturais e bons sinais de crescimento. Se eu estivesse confiante em saber o que fazer, não faria algo de novo.
Agora, o que não podemos compartilhar é: demasiadas histórias pessoais, incluindo aquelas que nada têm a ver com negócios, mas que têm tudo a ver com quem somos e como são as nossas vidas. As pessoas querem saber como é para nós, julgar em papel de líder no trabalho.